Balada de Outubro
Num dia
quente de outubro
Foi pelo
ralo do esgoto
Algo que
agora descubro
Estar há
algum tempo roto.
Depois de
um beijo na nuca
Ouço falar
de um contrato,
Porém não
me sai da cuca
O que
ouvi: tanto maltrato!
Se quero
resolver bem
A desfeita
recebida
Tenho que
calar também
E ouvi-la,
atrevida.
Venham
assim as lamúrias,
São todas
minhas as penas,
Venham
assim as penúrias,
Que
cheguem ao fim as cenas.
Fico eu
aqui na Campina
e você bem
descansada,
Porém você
não atina
Para a
futura jornada.
Num dia
quente de outubro
Foi pelo
ralo do esgoto
Algo que
agora descubro
Estar há
algum tempo roto.
Num dia
quente de outubro
Foi pelo
ralo do esgoto
Insone
agora me cubro
Neste
manto de desgosto.
Queria
enfim entender
O que quer
esta menina
Que não
sei satisfazer.
Será esta
minha sina?
Será
porque sou direita
E doutro
lado ela é?
Vamos ver
o que se ajeita
Na cabeça
da mulher!
Ou
pactuamos casamento,
Sem faltar
muito respeito
Ou não
terá pensamento
Que nos
poderá dar jeito.
Num dia
quente de outubro
Foi pelo
ralo do esgoto
Algo que
agora descubro
Estar há
algum tempo roto.
Num dia
quente de outubro
Foi pelo
ralo do esgoto
Insone
agora me cubro
Neste
manto de desgosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário