quinta-feira, 27 de setembro de 2012

2012

Dois mil e doze
Dois mil e doze

Já vejo se aproximar o novo ano,
Então, Deixa eu fazer uma pose
E Tornar-me mais humano.

Dessa vez eu acerto,
nesse novo ano cada vez mais perto

Não! Tudo completa, visceral, lamentavelmente errado!
Repetições insensatas e pueris, desejos apenas de uma alma lamentosa com seus ardis, desejo de remissão do seu pecado,
Porque pecado é só um... Tem plural não.

Passa dois mil e onze,
Ja está passando dois mil e onze,

Mas é só o tempo que passa
E fica a loucura.
Agoniza dois mil e onze,
Choro suas exequias,
Agoniza minha mente
rrrrrrrlalarrrr tiritar incessante de ofuscantes pensamentos claros e confusos como um dia nublado no dia mais seco do sertão, melodias dissonantes de instrumentos nunca inventados em uma orquestra regida por um sátiro, interpretada por leprechauns e escrita pelo próprio diabo
Ou por deus
Ou talvez jamais tenha sido escrita
e apenas deliro a possibilidade de sua existência
Porque apenas existindo poderia ter quem a escutasse!

Agoniza dois mil e onze,
Choro suas exequias,
não agoniza minha mente - vibra

Vem 2012,
Vem para me encontrar igual,
Vem para que eu possa chorar sua partida com o mesmo sentimento de agora,
Para que me enleve com teu próximo e te deixe partir com um olhar fingido de sofrimento...

vem dois mil e doze,
Se apegar a mim,
Porque eu, eu não me apego.

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