segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CONVERSA POÉTICA

Lawrence solar revolucionário,
Imaginário de sonhos cruéis de Pessanha!

A redondeza burlesca de um Andrade
Os trezentos e mais de um outro Andrade

Bilac me dá um caminho triste,
Junto ao sentimento oco de Eliott
Adio para amanhã o que me impede de ir a Tabacaria
E o Fernando múltiplo me transborda com uma chuva oblíqua.

Quase Mario de Sá aparece
Esperando o choro das hostes celestiais
Dell´il miglior fabbro

Cala o canto negro do José que a festa acabou
E não foi gauche nem rima,
Foi ainda outro Andrade!

Nosso Setembro é o Abril mais cruel da terra devastada
- Assim, você, Leitor - hipócrita - semelhante
Irmão -

Decifra e crê numa esperança apenas!


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